quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Utilização de jogos na Educação Matemática

O jogo tem a capacidade de resgatar o aspecto lúdico, abrindo espaço para o aperfeiçoamento e a formação de um sujeito ativo, que tem a capacidade de tomar decisões perante determinadas situações e é capaz de, em conjunto com outros colegas, criar regras, aperfeiçoá-las, discuti-las e respeitá-las durante o andamento da diversão.






Outro aspecto diz respeito à importância dos jogos no sentido de oferecer uma opção aos aspectos formal, denso e, por muitas vezes, enfadonho, que o ensino de tal disciplina assume. O prazer passa a fazer parte do ambiente, trazendo a sensação de bem-estar e ajudando a vencer as tensões causadas pelos temores que os alunos têm, relacionados à formalidade e ao rigor matemático, além do tédio diante da estática que quase sempre impera nessa disciplina (SILVEIRA / MIOLA, 2008).

Além disso, como afirma Grando (2004), ao jogar o aluno exercita “sua capacidade de elaborar estratégias, previsões, exceções e análise de possibilidades acerca da situação de jogos”, perfazendo um caminho que conduz à abstração.

Entendemos que os jogos são importantes por oferecerem a oportunidade de investigação, pois o jogar é rico em situações em que os erros são repensados e novas possibilidades são exploradas de forma amena e sem a responsabilidade que algum desses erros assumiria em outros contextos escolares (como durante uma prova, por exemplo). Isso permite que o aluno exercite livremente seu raciocínio, algo indispensável para a aprendizagem.

Nessa perspectiva é que realizamos um trabalho com a confecção e exploração de jogos no contexto educativo das aulas de Matemática com as turmas de 3ª série do ensino médio do turno matutino do CEAF – Colégio Estadual Antonio Figueiredo em Ibiassucê-BA.

Acreditamos que esse trabalho seja relevante para os alunos, pois com essa metodologia os mesmos constroem as noções e conceitos matemáticos como ferramenta para resolver problemas diversos. Destaca-se ainda a importância dessa metodologia como uma abordagem que confere significado ao conhecimento matemático.

Em resumo, atividades como jogos no ensino de Matemática podem ser entendidas como atividades significativas para o ensino e a aprendizagem do conhecimento, na medida em que, ao jogar, o aluno potencializa suas habilidades. Segundo Grando (2004), “é fundamental inserir o aluno em atividades que permitam um caminho que vai da imaginação à abstração, por meio de processos de levantamento de hipóteses e testagem de conjecturas, reflexão, análise, síntese e criação, pelo aluno, de estratégias diversificadas de resolução de problemas em jogos”.










sábado, 21 de maio de 2011

RELATO DAS ATIVIDADES NO JCLIC

Para a realização da atividade no Jclic, escolhi o Laboratório de Informática do Colégio Estadual Antonio Figueiredo com um grupo de alunos do 3º Ano do Ensino Médio do turno matutino.
Inicialmente, fiz um breve comentário do papel dos jogos educativos na sala de aula e da sua importância para aprendizagem, inclusive, da aprendizagem Matemática. Na seqüência, falei da atividade que seria explorando jogos elaborados com Software de Autoria Jclic, criados anteriormente por mim.
O conteúdo programático que estava sendo trabalhado em sala de aula: Análise Combinatória (Arranjo simples e Combinação), a princípio houve certa dificuldade de encontrar uma atividade relacionada com a temática em estudo, entretanto, a que mais se aproximou, entre outras, foram: sopa de letras, preenchimento de espaço, palavras cruzadas, jogo da memória.
A experiência foi significativa. Por se tratar de alunos do 3º Ano, tiveram pouca dificuldade. Foi gratificante a participação e a interação dos mesmos com as atividades proposta, destacando o espírito de solidariedade uns com os outros em momentos de dificuldade.
Acredito que os objetivos foram alcançados, pois no decorrer de cada atividade realizada, pude perceber a empolgação e o entusiasmo de cada um ao finalizar com sucesso. Pude perceber ainda, a magia dos jogos, como a aprendizagem acontece de forma prazerosa, do aprender brincando ou melhor, jogando.  

quarta-feira, 16 de março de 2011

PROJETO EDUCAÇÃO FISCAL

Este projeto foi desenvolvido no (CEAF) Colégio Estadual Antonio Figueiredo pelo professor-cursista Sebastião Santo Xavier da Cruz em turmas de 1º Ano / Ensino Médio do turno matutino na cidade de Ibiassucê-BA, no período de 24/04 a 17/06/2010.
O projeto Educação Fiscal inciou-se com uma breve explanação do que são impostos de uma forma geral, sua definição e suas finalidades, a fim de mostrarmos para os alunos os benefícios gerados pela arrecadação desses impostos e os prejuízos da sonegação dos mesmos. O objetivo é propiciar a participação do cidadão no funcionamento e aperfeiçoamento dos instrumentos de controle social e fiscal do Estado e da União.
Com este trabalho pretendemos melhorar nossa prática em sala de aula, utilizando alternativas de ensino, simples e objetivas, incorporando vivências concretas e diversificadas, organizando uma pesquisa relacionada ao uso do dinheiro nas famílias de nossos alunos.
















Esse trabalho foi muito significativo tanto para os alunos envolvidos das turmas de 1º Ano, como para o Colégio como um todo, pois atingiu outras turmas e outros alunos, inclusive de outros turnos. Houve muita troca não apenas entre os alunos da mesma turma, mas também entre os alunos das outras turmas. Podemos afirmar que este projeto modificou e promoveu a interação entre os alunos, motivando-os à participação e o envolvimento com as atividades propostas.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Os números e a linguagem matemática

Em todas as épocas da evolução humana, mesmo nas mais atrasadas, encontra-se no homem o sentido do número. Esta faculdade lhe permite reconhecer que algo muda em uma pequena coleção (por exemplo, seus filhos, ou suas ovelhas) quando, sem seu conhecimento direto, um objeto tenha sido retirado ou acrescentado.
O sentido do número, em sua significação primitiva e no seu papel intuitivo, não se confunde com a capacidade de contar, que exige um fenômeno mental mais complicado. Se contar é um atributo exclusivamente humano, algumas espécies de animais parecem possuir um sentido rudimentar do número. Assim opinam, pelo menos, observadores competentes dos costumes dos animais. Muitos pássaros têm o sentido do número. Se um ninho contém quatro ovos, pode-se tirar um sem que nada ocorra, mas o pássaro provavelmente abandonará o ninho se faltarem dois ovos. De alguma forma inexplicável, ele pode distinguir dois de três.
Os símbolos que hoje fazem parte da linguagem matemática foram criados à medida que novos conceitos foram estruturados e aplicados. 
Ao utilizar essa linguagem o ser humano emprega símbolos que facilitam a comunicação entre as pessoas.  
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XAVIER & BARRETO